Outono requer cuidados redobrados com o ar condicionado
A estação de transição entre verão e inverno, traz com ela picos de calor, frio, clima úmido e seco. Essa inconstante afeta nosso sistema respiratório e quem sofre destes problemas, tende a ter mais complicações, em função destas alterações.
Estas alternâncias, também interferem no funcionamento do aparelho condicionador de ar, pois sua utilização deixa as serpentinas úmidas, propiciando a proliferação de mofos e bactérias. Já nos dias mais frios em que o equipamento não é utilizado, há o acúmulo de poeira e ácaros. A falta de higienização gera uma verdadeira cultura de agentes nocivos, que interferem na qualidade do ar, provocando doenças graves.
Locais dotados de condicionadores de ar costumam ficar fechados e, com isso não há a renovação do ar, sendo outro fator agravante. Uma dica simples para solucionar o problema, é manter alguma janela ou porta aberta, para que ocorra a tomada de ar externo, mesmo com o aparelho ligado.
Outra dica é acionar o sistema de autolimpeza do equipamento antes de desligá-lo para ajudar a desumidificar as serpentinas e reduzir a proliferação dos fungos.
Estas práticas colaboram para manter seu equipamento em bom estado, mas não descartam a limpeza e higienização que devem ser feitas regularmente nos equipamentos.
A manutenção deve ser realizada a cada semestre, trimestre e até mensalmente, dependendo da frequência de uso do aparelho. Locais públicos e coletivos devem seguir um plano de manutenção, operação e controle (PMOC) seguindo os parâmetros de qualidade regulamentados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Desde janeiro deste ano, a lei foi regulamentada e, agora também se aplica aos ambientes climatizados de uso restrito, como aqueles dos processos produtivos, laboratoriais, hospitalares e outros, que deverão obedecer a regulamentos específicos.
